
Nossa equipe do site Agitaeco entrou em contato com o jogador francisquense Wanderson Nogueira, atleta que vem se destacando no futebol, com passagens em clubes do Rio de Janeiro, jogando contra clubes de ponta, batemos o papo com Wanderson e ele nos contou sua história no mundo do futebol, veja:
Wanderson, como começou sua história no futebol ?
Cara minha história é bem longa e envolve muitas pessoas, muitos momentos de superação não dá pra falar tudo detalhado mais vou tentar resumir um pouco.
Meu nome é Wanderson Nogueira minha posição de origem é volante (mas tenho desenvolvido uma versatilidade em compor outras funções no meio campo),tenho 24 anos com uma oportunidade concedida pelo presidente Flaris, através do pedido de alguns amigos, cheguei ao Real Noroeste no primeiro semestre de 2011, com 17 anos de idade e com um sonho semelhante ao da maioria dos garotos no Brasil, de me tornar atleta profissional de futebol.
Ser jogador profissional exige muito, você muito novo, como foi sua adaptação ?
No início foi difícil a adaptação, pela pouca experiência em passar por clubes de futebol, sendo que minha única experiências até então tinham sido ter jogado dos 9 aos 15 anos, campeonatos colegiais e na escolinha de futebol da minha cidade Natal(Barra de São Francisco), e algumas experiências com testes para clubes de ponta do Brasil, com aprovação inicial nos mesmos, mas até então sem grande sucesso apenas com promessas dos responsáveis, nesse meio período, através de um amigo, Pedro Fiorott também de certa forma um dos professores da escolinha da cidade procurou fazer algo a mais para ajudar nas minhas tentativas de engrenar na carreira, e nessas tentativas foi aonde tive algumas passagens em clubes como no Bahia EC, Vila Nova-MG, Itaúna-MG, que serviram como experiências para vivenciar de perto o quanto custaria abrir mão de algumas coisas em prol da realização dos objetivos e o sonho de ser um jogador profissional.
Suas passagens por clubes do Rio te deram experiências, mas o grande responsável pelo sucesso foi o Real Noroeste, você fazendo parte no elenco campeão da Copa do Espírito Santo no ano de 2011 ?
O Real Noroeste, no primeiro ano de clube tive a oportunidade de ser campeão da Copa ES de 2011, competição que me tornei Tri-Campeão ganhando também em 2013 e 2014, já nessa altura como uma peça importante do time profissional, com o sucesso nas Copas ES e automaticamente experiências de jogos pela Pré-Copa do Brasil até chegar a Copa do Brasil, como consequência de termos sido campeões da Copa ES, os objetivos passam a ser a conquista do Capixabão que daria a vaga para a tão desejada série D do campeonato Brasileiro e buscar uma ascensão, chegamos até às semifinais em alguns anos mais até então não conseguimos ir a final Estadual. ( Nesse período Fiz muitos amigos no decorrer desses anos que levo alguns até hoje como parte da minha família já (risos), tanto atletas como membros da comissão técnica que passamos vários momentos juntos sem dúvida tenho ótimas recordações tempos muito bons, essa é uma das melhores coisas que o futebol tem a capacidade de proporcionar, às vezes ficamos tanto tempo longe da família de sangue que acabamos nos tornando realmente uma família “Sempre tem os guerreiros difíceis de aturar mas faz parte”, (risos), toda família também tem seus problemas.
Como foi sua ida para o Rio de Janeiro, quem foi o responsável dessa ponte ?

Em 2016 foi minha primeira saída por empréstimo do Real ao Madureira, para jogar o campeonato carioca série A de 2017, através de um amigo que nessa altura é ex-jogador, e agora gerente de futebol no próprio Real Noroeste Danilo Bigasz, que tinha um relacionamento com uma empresa do Rio de Janeiro e fez a ponte para a negociação, foi uma excelente experiência, pude trabalhar com atletas conhecidos nacionalmente e até internacionalmente, a oportunidade de trabalhar com professor PC Gusmão foi sem dúvida um grande pilar, o aprendizado foi grande e pude além de fazer parte desse grupo vencedor contribuir dentro de campo fazendo jogos contra Flamengo, Vasco, Fluminense…por fim terminando a competição em 6° lugar na classificação geral, conquistamos a vaga para série D do Brasileiro e da Copa do Brasil do ano seguinte para o clube, e assim finalizamos o ciclo no Madureira, após a boa campanha algumas possibilidades surgiram mas não concretizadas e retornei ao Real Noroeste pela primeira vez, reintegrado ao grupo que jogaria a Copa Espírito Santo antes mesmo do início da competição surge através da Champions, empresa do Rio de Janeiro que hoje cuida das minhas coisas, a oportunidade de estar saindo novamente, retornando ao Rio agora junto ao Bangu-AC me apresento então ao mesmo para a disputa da Copa Rio e possivelmente o carioca na sequência, nas primeiras semanas de treinos uma infelicidade em um jogo treino preparatório para o jogo do fim de semana pela Copa Rio sofro a primeira lesão grave na carreira
