O Fechamento do comércio, especialmente dos micro empreendedores não é a solução.
Após a publicação dos decretos sobre o fechamento do comércio o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Ecoporanga, Carleandro Patrício Lima de Araújo, disse o seguinte:
“Em primeiro lugar gostaria de dizer da tristeza de ver colegas comerciantes com as suas lojas com as portas fechadas. Não estamos aqui para desrespeitar nenhuma autoridade seja ela municipal, estadual e federal. Porém, a nossa preocupação é principalmente com as pequenas empresas, a maioria micro empreendedores individuais que estão fazendo de tudo para manter o seu negócio e lamentavelmente estão nessa situação, recebemos inúmeras reclamações dos comerciantes indignados com a situação que estamos vivendo”. Relatou Carleandro Patrício
São lojas que na sua maioria “vende o almoço para comprar a janta” não tem mais do que dois ou três clientes dentro das suas instalações e isso não gera aglomeração, e as maiores tem como controlar o fluxo dos clientes porque o espaço é grande. Diante disso clamamos as autoridades que tenha um pouco de sensibilidade especialmente com essas pequenas lojas (MEI).
A CDL Ecoporanga durante toda pandemia (01 ano) sempre fez a sua parte com propaganda em carro de som, rádio poste, emissora de rádio, redes sociais e etc, pensando na saúde da população e na manutenção dos empregos e renda através do comércio. Nós sabemos que desde o ano passado que as aglomerações acontecem nas festas clandestinas ou em outros tipos de situações e não no comércio, portanto não é justo colocar essa conta nas costas da classe lojista. Ressalto ainda que essenciais são todos os setores que lutam para sobreviver e manter o seu negócio. O fechamento do comércio não é a solução para conter o avanço da doença e sim medidas eficazes, inclusive sem entrar no mérito o tratamento precoce com a distribuição de medicamentos para toda população aliado com a vacina.
A CDL Ecoporanga lamenta profundamente o número de pessoas contaminadas e os óbitos em nosso município e em todo mundo. Mas cremos e defendemos que com todas as medidas de segurança, adotando os protocolos, controlando a entrada de pessoas nos estabelecimentos vamos salvar as empresas também para garantir os empregos daqueles que precisam colocar o pão na mesa de suas famílias. Finalizo dizendo que como representante da entidade (CDL) que representa o comércio não estamos descumprindo o decreto impositivo, mas gostaríamos que os nossos governantes olhassem com carinho para a nossa classe como já tem alguns municípios flexibilizando com medidas duras mas sem fechar as portas dos estabelecimentos comerciais.